Andava tudo muito estranho lá em casa, com uns rituais diferentes do habitual até que nos enfiaram nas transportadoras. Não muito satisfeitos com a situação lá fomos nós no carro a reclamar miando violentamente durante 15 minutos. Ao fim de algum tempo percebemos que não iamos para o veterinário e o melhor era mesmo ambientarmo-nos.

Deu para dormitar um bocado durante a viagem mas mesmo assim não íamos tranquilos.

Fizémos várias paragens no caminho. Os Humanos pensavam que queríamos água, comida, casa de banho ou simplesmente esticar as pernas. O que nós queríamos mesmo era ir embora para casa. Os barulhos da rua ou do bosque assustavam-nos basta olharem para as nossas caudinhas!

Desde pequeninos que conhecemos apenas a nossa casa e nosso quintal. Nunca imaginámos o mundo lá fora e temos medo de tudo! Existia uma varanda mas tínhamos muito medo mesmo com a nossa Humana.


Quando chegámos à nova casa estavamos desconfiados mas a pouco e pouco a nossa caudinha voltou a ter a sua expressão habitual... esticada com a pontinha enrolada.
Conseguimos descobrir novos lugares de brincadeira...



E conseguimos descobrir novos lugares para dormitar...


Ainda fomos passear até ao relvado do jardim mas assustámo-nos com o vizinho que apareceu quando estavamos a sair de casa. Tínhamos de ir ao colo da nossa Humana e sempre de caudinha no meio das pernas. Á terceira tentativa de ir à rua já andavamos mais confiantes. Sempre com a possibilidade de nos encolhermos e irmos em patinhas de lã junto à parede para outro sítio que fosse mais seguro.
Até que enfim chegámos ao nosso lar onde somos donos e senhores do áquario e da almofada do sofá.
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